Na Ibero-América, os laboratórios cidadãos têm transformado a participação pública, consolidando-se como espaços de experimentação social onde a cidadania colabora para criar soluções para desafios locais. Por meio de modelos inclusivos, eles têm contribuído para reduzir desigualdades, reconstruir a confiança nas instituições e redefinir as relações entre o Estado e a sociedade.
Primeira geração
Com foco na experimentação e criação de protótipos, essa etapa marcou o início de um formato inovador que legitimou a colaboração cidadã como um pilar para a transformação social.
Segunda geração
Evoluiu para a implementação de soluções concretas, integrando etapas de pilotagem, iteração e sustentabilidade. Esse modelo, promovido pelos LABIC da SEGIB, desenvolveu metodologias que vão desde a concepção inicial até a preparação para o escalonamento de soluções inclusivas e replicáveis.
Terceira geração
Atualmente em desenvolvimento, essa nova fase combina inovação pública e cidadã, com foco na cocriação inclusiva para enfrentar desafios sociais, tecnológicos e ambientais. Promove a implementação de soluções escaláveis, a transparência, o fortalecimento da confiança institucional e uma colaboração mais profunda entre cidadãos e instituições.
Laboratorios de Tercera Generación: Un Enfoque Transformador
Laboratórios de Terceira Geração: Uma Abordagem Transformadora
Os laboratórios de terceira geração, impulsionados pela SEGIB, destacam-se por seu foco no impacto sistêmico. Diferentemente das gerações anteriores, que se concentraram na experimentação (primeira geração) ou na pilotagem e amadurecimento de propostas (segunda geração), esses laboratórios priorizam a transformação institucional, buscando soluções sustentáveis que integrem a cidadania como cocriadora ativa.
Com esse modelo, os laboratórios cidadãos não apenas inovam, mas também constroem pontes entre as pessoas e as instituições, fortalecendo a democracia, a inclusão e a capacidade das sociedades de enfrentar desafios complexos.
*Baseado em Pascale, P (en prensa). La nueva generación de cocreación publica y ciudadana. En A. V. Ramírez y C. N. Rubio. ¿Se cumplió la promesa del Gobierno Abierto?: Balance de una década, aprendizajes y desafíos de futuro en Iberoamérica, INAP.